Reflexões compartilhadas

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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Pesquisa da FGV aponta Administração como a segunda profissão melhor remunerada no país

Segundo pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas, os Administradores ocupam o segundo lugar entre as profissões melhor remuneradas do Brasil. No levantamento “Você no Mercado de Trabalho”, os Administradores só ficam atrás dos médicos em termos salariais.


A estatística da FGV aponta que o piso salarial da área hoje é de R$ 2.500,00 e o salário médio de R$ 4.687,70. A profissão campeã no levantamento, a medicina, tem piso de R$ 7 mil e salário médio de R$ 7.841,36.

O estudo foi subsidiado com informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2007 – PNAD. As médias salariais do país também compuseram a base de dados para a elaboração do ranking
 
Fonte: CRA/RS

Valor e Sociedade

Autoridade mundial em estratégia pede atenção ao valor único da empresa e aos aspectos sociais para crescer




A maioria das empresas - pequenas, médias e grandes, nacionais e multinacionais - ainda estão preocupadas apenas com o preço de seus produtos e com as metas econômicas a serem realizadas. Pensar assim representa um grande erro para a sobrevivência das companhias, aponta Michael Porter, considerado a maior autoridade em estratégia competitiva do mundo e autor de best-sellers como Vantagem Competitiva e Estratégia Competitiva.



No pós-crise que se abre principalmente para mercados como o Brasil, as companhias devem redobrar a atenção quanto a estratégia. O mercado continuará em crescimento e, para as empresas crescerem junto, de forma sustentável, elas precisam ter uma noção clara de suas estratégias. “Não pode abrir mão da estratégia para crescer e ganhar mercado porque isso pode acabar com as suas vantagens competitivas”, alerta Porter aos brasileiros em sua apresentação na ExpoManagement 2009, evento realizado pela HSM.



As receitas de Porter são as mesmas, porém, sempre atuais, uma vez que as empresas continuam brigando pelo mesmo consumidor oferecendo produtos semelhantes a preços igualmente parecidos. “Por que copiam a empresa do lado?”, pergunta o especialista. Os CEO's e gestores – e aqui inclui o Marketing – devem pensar não em ser a melhor empresa de seu segmento, mas sim em ser única. Criar propostas de valor singular continua na pauta de prioridade.



“O princípio da estratégia não deve ser querer ser o melhor, mas ser o único”

“Não existe a melhor empresa. Depende de como o cliente vai ver. Para uns é a melhor, para outros a pior”, diz Porter. “Um grande erro é a empresa querer atender e satisfazer todos os clientes. Isso é impossível. A companhia deve pensar no que é ser única. Será que ela é única ou acompanha os concorrentes?”, questiona. Ser uma empresa única é oferecer algo de valor singular para cada pessoa, afirma Porter.



Há alguns problemas que impactam neste objetivo. Muitas empresas estão preocupadas com preço e, com isso, oferecem baixo valor. Outra dificuldade são as mudanças de mercado. Pressionadas pelos acionistas por maiores lucros e valorização das ações das companhias, os gestores caem na armadilha de promoverem mudanças para atender as mutações do mercado. O pensamento estratégico vencedor requer olhar o tempo no longo prazo.



Acompanhar as tendências também não significa benefício imediato

“Sempre há tendências, mas qual você deve seguir? Você deve seguir aquela que é realmente significativa para a empresa. Mas nunca copie. Entenda e aplique na sua realidade”, recomenda. “Não tente ser camaleão. Não mude a estratégia de acordo com o mercado”, ressalta.



Social tem mais impacto que a economia

Desenvolver uma boa estratégia também requer eficiência operacional. Se a empresa não estiver aplicando as melhores praticas no dia a dia não há estratégia no mundo que resolverá o seu problema. Querer atender a todos os clientes também representa um erro. “A boa estratégia é aquela em que você opta pelo o quê não fazer. Se quiserem fazer tudo, não há vantagem competitiva”, explica.



Aqui, não cabe o mantra de que o cliente é o rei. Pelo contrário. É preciso focar em um tipo de cliente para poder oferecer estratégias de valor para ele. Diferenciação. “Aprofunde a relação com o seu cliente. As empresas focam no produto e não se preocupam com a experiência do cliente”, atesta Porter.



Outro erro, e que vai fazer toda a diferença daqui para frente, é pensar a estratégia apenas pelo lado dos números. De acordo com Porter, não é a economia que interfere na estratégia, mas sim os aspectos sociais decorrentes dela. É o desemprego, por exemplo. “Um negócio saudável requer uma sociedade saudável”, pondera. “As grandes estratégias integram o aspecto social com a economia”.



Basta olhar para as crescentes preocupações com a sustentabilidade e com a saúde. Produtos orgânicos, à base de soja, zero, sem gordura trans não existiam até pouco tempo atrás. Foi assim também com as comidas prontas para micro-ondas para um mundo em que as mulheres estão inseridas no mercado de trabalho. As transformações sociais que mudaram e continuam mudando as diversas formas de consumo estão em linha com o pensamento em que as empresas devem focar sua estratégia no social.



Fonte: Mundo do Marketing

Pequenas empresas, grandes ambições

As empresas de micro e pequeno porte legalmente constituídas no Brasil são o dínamo da nossa economia. Estudos disponibilizados pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) revelam sua força: em número total, elas somam 5,9 milhões, o equivalente a 97,5% do total de empresas estabelecidas no País. Respondem por 51% da força de trabalho urbana empregada no setor privado (o que corresponde a nada menos que 13,2 milhões de empregos formais), por 38 % da massa salarial e por 20% do Produto Interno Bruto (PIB).




Muitas dessas empresas, modestas em tamanho, mas não em ambição, concorrem com grandes conglomerados. Mas, para terem condições de competir realmente, precisam empenhar-se em reduzir custos, melhorar a produtividade e evitar perdas.



Outras sabem que o fato de terem nascido pequenas não significa que precisem permanecer assim para sempre. E, desafiando as estatísticas menos animadoras - o Sebrae estima que 27% das empresas brasileiras fechem as portas no primeiro ano de vida -, trabalham intensamente para se tornar cada vez maiores e mais significativas no seu respectivo segmento.



É a estas corajosas "empresas-Davi", que não temem desafiar os Golias e lutam com muita fé e coragem, que as auditorias e consultorias especializadas podem ajudar de maneira mais significativa.



Em primeiro lugar, as empresas de pequeno porte precisam organizar-se para não se deixarem engolir pelos problemas contábeis e por erros de gestão. O planejamento ineficiente que compromete o fluxo do trabalho, o descaso para com o controle de estoques, a distração com a licença-paternidade de um funcionário, o não-recolhimento de um tributo...



Basta um erro - um só! - para que os belos planos de um empreendedor se transformem em pesadelo e as multas engulam a rentabilidade obtida em muitos meses de trabalho.



Por meio de uma auditoria bem feita - mesmo de forma parcial, para testes de controles e procedimentos -, a empresa tem acesso a informações precisas, transparentes e relevantes, que permitem corrigir erros, ajustar práticas contábeis e aprimorar processos. Além disso, o auditor detém conhecimentos não apenas teóricos, mas também práticos, que se acumularam ao longo do tempo graças justamente ao relacionamento com outras empresas.



Por meio dessa bagagem, ele consegue sugerir os caminhos e as soluções para o empreendedor que precisa realizar grandes ou pequenas mudanças na gestão de seus negócios.



As auditorias também ganharam importância para os empreendimentos de todos os portes a partir da sanção da Lei 11.638/07, que estabeleceu a necessidade de empresas consideradas de grande porte - faturamento acima de R$ 300 milhões por ano ou ativos acima de R$ 240 milhões - se adequarem às normas internacionais de contabilidade.



Claro que uma empresa pequena não é candidata a negociar suas ações na Bolsa de Valores a partir do ano que vem. Mas essa realidade pode mudar, pois, à medida que um negócio cresce, maiores são suas necessidades de capital para investir em expansão e aprimoramento.



Como o mercado é o melhor ambiente para uma empresa se capitalizar sem ter de entrar na roda-viva dos empréstimos bancários, é possível que, dentro de alguns anos, a empresa modesta de hoje comece a negociar seus papéis na Bolsa. E esse processo será muito mais fácil e ágil se ela já estiver afinada com os padrões contábeis internacionais.



Enfim, auditoria não é luxo, é necessidade. E as empresas brasileiras de menor porte devem estar atentas às excelentes perspectivas que se desenham no horizonte para os próximos anos.



Os textos veiculados pela Agência Sebrae de Notícias podem ser reproduzidas gratuitamente, apenas para fins jornalísticos, mediante a citação da agência. Para mais informações, os jornalistas devem telefonar para (61) 3348-7494 (61) 3348-7494 ou (61) 2107.9362, no horário das 10h às 19h.



Fonte: Agência Sebrae de Notícias

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Dubai e o futuro

No mês de outubro tive a oportunidade de visitar o Emirado de Dubai, a mais conhecida das cidades dos Emirados Árabes Unidos. Naquela ocasião, coordenando a Missão Acadêmico-Empresarial do CRA/RS, assistimos uma apresentação dentro da Dubai Chamber, a Câmara de Comércio de Dubai. Ao indagarmos sobre os problemas financeiros que o Emirado estava entrentando, em função da 'marolinha' financeira que assolou o mundo, recebemos a informação de que o banco central dos Emirados Árabes, com sede em Abu Dhabi, já havia injetado mais de US$ 200 bilhões para garantir a liquidez do sistema e evitar maiores problemas. É sabido que grande parte dos investimentos feitos em Dubai, desde as faraônicas obras até os mais insinuantes Shopping Centers foram feitos com os recursos oriundos do 'primo rico' dos Emirados Árabes Unidos, Abu Dhabi. Mas e agora quando a Dubai World entra em concordata ? Como fica a imagem deste que busca ser o mais cobiçado destino turístico do mundo ?
Acredito que nos próximos meses, haverá uma discussão interna dentro dos Emirados Árabes, e provavelmente ações serão tomadas para resgatar a credibilidade da importante estatal, que neste momento fica no olho do furacão das dificuldades financeiras.
O futuro de Dubai passa novamente pelo apoio de Abu Dhabi, mas passa também pela revisita do planejamento realizado, e por uma profunda análise sobre os investimentos realizados e imaginados.
Nos próximos meses saberemos se Dubai foi de fato construída em bases sólidas ou se apenas se trata de mais um sonho de 1001 noites que vai escorrer por entre os dedos tal qual a areia do deserto.

O começo do princípio

Nada como um dia depois do outro. Nunca pensei que chegaria o dia em que eu iniciaria meu próprio blog. Sempre achei que era mais interessante consultar o blog dos outros, ou ler os sites de notícias, do que propriamente gerar algumas idéias que podem servir de fontes para outras pessoas em um espaço totalmente público e democrático como a internet.
Pensamentos sobre atualidades, sobre fatos, acontecimentos, opiniões e relatos de atividades, que podem ser uma forma de deixar registrado a minha forma de ver o mundo.
Muitas ideias... pouco tempo... mas muita vontade de escrever. Um novo blog neste hiperespaço virtual.
Vamos em frente...