Reflexões compartilhadas

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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Aeroporto Salgado Filho e o tempo

O início de nossa viagem de inspeção aos locais e instalações do VII Congresso Mundial de Administração e XII Forum Internacional de Administração poderiam ter sido melhor.

Em Porto Alegre, qualquer pessoa mais ou menos experimentada nas lides de viagem, sabe que não se pode marcar vôos com saída no início da manhã, em especial nos meses de outono e inverno, pois basta um pouco de neblina para que o aeroporto feche e nenhum vôo possa pousar ou decolar. Assim, agendamos o nosso vôo para as primeiras horas da tarde, com tempo suficiente para chegar a São Paulo e pegar o vôo para Milão.

Entretanto,  Porto Alegre amanheceu com uma chuva fina mas constante, e uma neblina forte, que manteve fechado o aeroporto desde o início da manhã. Resultado ? Aquela incerteza angustiante que se vive em um aeroporto quando se tem outros vôos que dependem de se chegar a tempo, e compromissos importantes agendados do outro lado do mundo. Pessoas que estão confiando em nossa palavra e aceitam, mesmo sem ter conhecido pessoalmente, desenvolver importantes projetos em conjunto, sentar e conversar.

E isso pode ficar prejudicado em função de um prosaico nevoeiro que impede os vôos de chegarem a Porto Alegre e por consequencia, de sairem a tempo de se tomar o vôo ao destino final.

A pergunta que poderia se fazer é se foi este ano que se iniciou esta dificuldade no aeroporto de Porto Alegre . A resposta ? Nao. Entao foi ano passado, poderia fazer a pergunta algum parceiro internacional do evento, tentando entender a falta de solução para o caso. Resposta ? Claro que não. Desde que o aeroporto Salgado Filho existe, e já se vão muitas décadas, ocorre esta dificuldade. Mas então, porque as autoridades responsáveis não tomam as devidas providências para os evitar prejuizos causados  pelos contínuos atrasos dos vôos, perdas de conexões, perdas de negócios e de paciência ?

Pergunta sem resposta. Pode-se atribuir a falta de solução a uma série de organismos governamentais, pode-se jogar a culpa para a prefeitura, o governo do estado, o governo federal, mas isso tudo é pouco relevante. O fato é que pelo que se sabe, a solução deste problema passa pela instalação de equipamentos adequados para permitir a aproximação dos aviões mesmo com reduzida ou nenhuma visibilidade.  E que para isso é necessário também ampliar a pista do aeroporto.  E que para isso era necessário se realocar um grande número de famílias que estavam vivendo na cabeceira da pista.

O detalhe, é que as famílias foram relocadas pela prefeitura. Falta as demais instâncias assumirem a responsabilidade e resolver de uma vez este problema.

Ou será que vai se esperar a copa do mundo de 2014 para que  Brasil faça um fiasco gigantesco no aspecto de logística interna de transporte ?

Quantoao vôo, foi possível pegá-lo a tempo em São Paulo, após interminável espera no Aeroporto Salgado Filho. Eu consegui pegar. Mas muitas pessoas que estavam aguardando seus vôos não conseguiram. Até quando ?

Agora, rumo a Milão.

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